Fanfic



Fanfic é a abreviação do termo em inglês fan fiction, ou seja, "ficção criada por fãs". Trata-se de contos ou romances escritos por terceiros, não fazendo parte do enredo oficial do livro,filme ou história em quadrinhos a que faz referência. E aqui postaremos as melhores historias criadas ou não por nossos membros. De preferência um Fanfic será algo que NUNCA acontecera em um Animê/Mangá, sempre tentando divulgar o trabalho de todos, com essa sub arte de Otakus!. 


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Então gente, o blog esta progredindo, com nosso primeiro Fanfic! 
Sei que pode ser meio constrangedor, mas a todos vocês que trabalham com isso, não se reprimam, mande pra gente publicar, afinal você não escreveu pra ficar guardado na gaveta certo? Se ainda se sentirem tímidos, faremos como esse nosso primeiro Fanfic em que o nome da(o) autor/autora foi alterado. :3
Bom... vamos ao que interessa! 




                                                            " Correntes Rompidas "                                                   Parte um #

Há tempos costumara a ter sua vida regida pelas correntes do destino... Elas eram uma constante tão presente desde sempre, que poderia tranquilamente afirmar que faziam parte de sua família... Como um familiar antigo e indesejado, mas que por fim tornou-se sábio. Tinha consiência de que, caso o seguisse, estaria de acordo com toda e qualquer expectativa que poderiam depositar em si. E as cobranças se limitariam apenas à forma como as cumpriria. Era fácil, cômodo, era a sua vida...E então, após uma pessoa, poucas palavras, uma luta, várias convicções e certezas tão estranhas, sua vida inteira ruiu. Foi como se ver perdido por um instante, tentando enxergar o que se fazer a seguir, mas essa única resposta encontrar-se justamente em seu ponto cego.Agora, tendo escutado, e inclusive aceitado, uma promessa boba de que teria as tradições que o regiam mudadas, só conseguia pensar em treinar, mesmo sendo um gênio que sempre achou infantil a persistência e o trabalho duro. Mas era um gênio com um ponto cego, um único pássaro voando para longe e uma resposta inalcançável. E nesse momento, tendo pensado e deixado para trás tantas coisas, queria quebrar a última corrente que unsistia em se atar aos seus punhos, para vencer o destino que afirmava ser impossível enxergar esse ponto.Era contraditório, estranho ao passo dele mesmo não conseguir se compreender. Mas nesse aspecto, queria pensar que nem tudo precisava de compreensão. Deixou seu corpo exausto cair no chão e se permitiu encarar o céu, era um costume que vira ser praticado inúmeras vezes por outras pessoas, e que na ocasião achara estranho e sem propósito. Essa opinião parecendo agora tão distante enquanto seus olhos observavam as nuvens...Foi com alguma surpresa que encontrou subitamente um rosto sorridente a fitar o seu.- Ainda tentando aperfeiçoar o Byakugan? - Tenten peguntou com um leve toque de diversão na voz. Sabia que não era apenas isso que prendia o Hyuuga dia após dia no campo de treinamento. Havia muito mais além da técnica e da vontade de eliminar qualquer fraqueza, mas era justamente a seriedade que a impulsionava a querer brincar como se fosse tudo ou nada. Mas o seu jeito só parecia irritá-lo. E precisava mudar isso... 


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#Parte dois


Não queria de modo algum que suas aproximações contribuíssem para afastá-lo. Queria que ele estivesse sempre ali, ao seu alcance... E não sabia como, mas precisava buscar alguma forma de resgatar aquela parte de Neji que Naruto não conseguiu alcançar.- Você não entenderia... - Ele respondeu baixo, como se quisesse que ela não o escutasse.   Tenten sorriu. Um sorriso que dizia entender tudo perfeitamente, mas não comentou nada, apenas se sentou ao lado dele, ficando em silêncio. Por que tudo tinha que ser tão complicado? Queria salvá-lo, libertá-lo. Mostrar que o destino podia sim ser rompido. Mas o que ela poderia fazer para conseguir? Não queria acreditar que aquilo fosse impossível. Lançando seu último olhar à Neji, suspirou e também deixou que seus olhos se perdessem entre as nuvens. Viu alguns pássaros sobrevoando o topo das árvores e então a resposta lhe ocorreu.Seu coração pareceu perder o ritmo, afobado em tentar, esperançoso em conseguir. 
- Sabe por que as andorinhas voam seguindo aquela forma no céu? - ela perguntou subitamente erguendo os braços e juntando as pontas de seus dedos, frisando o que referia. Neji piscou e então a encarou, confuso. - Sabe? - insistiu.- Sim... - Ele franziu as sobrancelhas ainda não entendendo onde Tenten queria chegar. - é para alcançarem uma distância maior, cansando-se menos. O pássaro que vai a frente vence boa parte da resistência do ar, poupando seus companheiros e, quando cansado, move-se para o final do grupo, onde a resistência do ar é pequena, permitindoo se recuperar.A garota sorriu e baixou os braços, tornando a encarar o companheiro. - Eu tenho outra resposta... - Ela disse e viu que a expressão confusa tornou a surgir no rosto dele. - Elas voam desse forma para não permitir que as costas de suas companheiras fiquem desprotegidas. Assim, onde os olhos de uma não são suficientes, existe outra para vigiar... Um verdadeiro time.Neji apenas ergueu uma sobrancelha achando um tanto ilógica aquela explicação. Ela suspirou, entendendo completamente essa expressão incrédula, então, tomada pelo mesmo fôlego que ainda movia seu coração de forma descontrolada, levou uma de suas mãos até as costas dele, pousando levemente.- Assim como as andorinhas, nós também somos um time. - Tenten continuou, sorrindo agora de pura felicidade ao ver o entendimento alcançando o rosto de Neji. - Portanto, não se esforce tanto em procurar o que já possui. - Aproximou-se ainda mais e falou como quem conta um segredo. 
- Onde seus olhos falharem, você pode contar com os meus. O tempo pareceu parar no instante em que absorvia essas palavras, a promessa por trás delas sendo grande demais para tentar compreender por completo. Então, com uma agitação estranha tendo tomado conta de seu peito, Neji a observou se erguer e estender a  mão. Era um gesto que significava muito mais do que ajudá-lo a se levantar. Não precisou de outras palavras ou de qualquer segundo ou terceiro pensamento. Aceitou.E quase pôde escutar a última corrente se rompendo. Não haveria mais destino algum que o impedisse de enxergar esse ponto. A sensação de encontrar-se perdido, cada vez mais distante... Sabia, sentia, entendia... Estava enfim livre por completo, e tinha um caminho a seguir. Após uma pessoa, palavras bobas, uma frase e um gesto, viu sua última prisão ruir.E como era pleno esse sentimento. Com uma proximidade que sabia ser a partir daquele momento seu novo familiar, abandonou o campo de treinamento junto à menina, deixando para trás muito mais do que os alvos atingidos por kunais. 
Olhou novamente para o céu e sorriu. Um sorriso que Tenten, feliz e com tantos outros sentimentos que não saberia explicar, não tardou em acompanhar enquanto se aproximava mais.E não havia nada mais certo.Afinal, ele era Neji, um gênio com um ponto cego, um único pássaro voando para longe, uma resposta... E Tenten. 




Bom gente, pra quem leu esperou pela continuação, aqui está! *u*
Quase chorei ç__ç kaoskaoskaoskaoskaosk'


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Não adiantava. Eu não estava bem, e não importa o que me diziam, isso não iria mudar. Era impossível eu me sentir bem e tranquila naquele lugar. Pois para eles, eu não era nada mais que uma arma. Uma poderosa arma contra .. vampiros.
                                      

Um denso rio vermelho estava sob meus pés. Um rio de sangue, de lágrimas; um rio de fúria. Não havia som nem cheiro. Só conseguia sentir o sabor do ódio lentamente tomando conta de mim. Eu tinha apenas cinco anos, e pela primeira vez senti a vontade de matar.
- A família Fumino foi completamente exterminada em combate - um dos mensageiros da Associação de Caçadores anunciou, sem fazer cerimônia.
- Em combate?! Isso está se transformando em algum tipo de Guerra?! - Minha avó se levantou com dificuldade. Ela havia ficado tomando conta de mim, enquanto meus pais e o resto da minha família haviam ido à um cerimonial entre caçadores e vampiros. - Esse cerimonial foi só uma desculpa para matar pessoas pacificamente?
- Pacificamente não, senhora Kaoru. Acalme-se. E de certa forma, a relação entre caçadores e vampiros sempre foi vista como uma Guerra.
- E qual será o destino de Maora?
- A guarda da menina continua com a senhora, se assim desejar.
- Cuidarei de minha neta.
- Vale ressaltar .. Lembre-se que Maora é uma criança muito estimada. Não deixe que a semente que seus pais plantaram em seu sangue se apague. Ela será uma grande caçadora.
- Cuidarei disso, não se preocupe.
- Isso é tudo o que a Associação mandou relatar. Assim feito, eu me retiro. - O homem estranho e com um ar sombrio se retirou.
Do canto da porta, eu continuei observando. Minha avó, tão frágil e acabada, locomoveu-se até a janela. Era uma noite iluminada, mas dentro daquela casa, parecia ser impossível se enxergar a luz.
Ali só havia um ódio sobrenatural.. Minha avó ficou ali, parada olhando para fora de casa, como se esperasse algo. Após alguns instantes eu fui até ela. Havia um rastro de água embaixo dos seus olhos. Nunca havia visto alguém chorar antes – minha família era forte demais para demonstrar algum tipo de sentimento. Mas naquele momento, eu fui capaz de ver o que era uma verdadeira tristeza. Ela me abraçou ternamente, e sussurrou em meus ouvidos com a voz fraca:
- Você vai crescer, Maora. Crescer e exterminar aqueles malditos animais ..
- Sim vovó .. - Foi tudo o que eu respondi.
Foi nesse momento que eu decidi que a minha vida seria dedicada à isso .
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E aí manolinhos .. ? Bem, eu acho que sou a redatora de Fanfics do Blog do PAF, então vim marcar minha presença como tal. Peço para não serem muito rígidos quanto aos textos, e essas coisas, por que sou nova nessa área, então.. Anyway, espero que gostem, e que acompanhem *-* Obrigada à todos aí, e não me decepcionem u.u [HAHA']

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                                      Vampire Knight - Your blood is my life (Parte 2)



Eu não conseguia ver nada. Não podia, meus olhos não eram capazes de se abrir com tamanha fraqueza. Porém, eu podia sentir..

Inicialmente era a dor.. Uma dor tão grande que, se houvesse forças, eu estaria gritando. Depois da dor veio o calor. Um calor forte percorreu o meu corpo, que me deixou inquieta. Cada célula do meu corpo parecia se mover, parecia querer saltar para uma direção diferente. Por último, o que eu senti foi uma sede louca, terrível. Tão enigmática, tão intensa que parecia insaciável.
Alguém suspendeu minha cabeça um pouco, apoiando-a com a mão , para frente. Um aroma perfeito me atingiu.. Um cheiro tão bom que minha sede tornou-se ainda mais insuportável. Porém, a minha fraqueza falava mais alto, e eu simplesmente não era capaz de me mexer.
Algo então tocou meus lábios. Líquido. O aroma delicado e irresistível ainda mais perto. Aquilo.. aquilo era um braço?! Com um inevitável impulso eu o mordi. Mordi e suguei o irresistível líquido, até que não saísse mais nada dali. A minha força retornou e eu pude abrir meus olhos e me mover. Levantei-me e vi uma pilha pequena de roupas e uma areia estranha, brilhosa.. No alto dessa pilha havia um bracelete dourado, aquele que todos diziam para fugir se o visse. Era a principal marca de um Puro-Sangue louco que havia matado alguns caçadores ultimamente.
Mas eu não fugi. Fiquei, fui golpeada, perdi a consciência e tudo isso aconteceu. Minha cabeça girava. Não assimilava nada. Tudo, sem exceções, era uma figura sem sentido para mim. Eu soquei a areia, peguei o bracelete e sai do lugar escuro que me envolvia. O que eu encontrei do lado de fora era uma luz que queimava meus olhos. Feria minha pele. Sol.
Foi aí que eu me toquei.
Minha roupa estava encharcada de sangue. Minha roupa, meu rosto.. Minha boca ainda com vestígios daquele sabor perfeito e anormalmente delicado. Meu pescoço dolorido.. Eu.. havia tomado sangue?
Sangue daquele bastardo Sangue-puro? Não! Não! Ele havia feito isso comigo? Por quê? Por quê?!
Eu tinha apenas nove anos, mas eu sabia muito bem o que aquilo significava.
- Não .. Tudo, menos isso ! - Girei sem parar no meu próprio lugar e cai no chão. Olhei para cima, o céu azul, e uma sombra repentina. Uma silhueta fina, olhos atentos me fitavam. Não reparei mais nada. A confusão era tanta que não tardei em desmaiar e me entregar à inconsciência.

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Manolinhos! Aqui estou mais uma vez com a continuação do fanfic . Bem, espero que gostem , e não deixem de acompanhar as atualizações do Blog, galera . Um beijo , minna ! :**